terça-feira, 22 de março de 2011

A Páscoa de outrora e a atual

 


INTRODUÇÃO:

É de origem grega, que por sua vez, foi tirado do verdo hebraico PASOH que quer dizer: " Passar além;passar por cima". No hebraico, a palavra descreve a passagem do anjo da morte, quando seriam mortos todos os primogênitos do Egito e poupados os israelitas.



I. A PÁSCOA PARA ISRAEL:


a) INSTITUIÇÃO - Foi instituída no Egito para comemorar o conhecimento culminante da redenção de Israel- Êxodo 12.14

b) ELEMENTOS DA PÁSCOA:

O CORDEIRO: Representava o preço da redenção e liberdade de Israel do Egito.

OS PÃES ÁZIMOS: Revelava a pressa com que aboninariam a terra do Egito.


AS ERVAS AMARGAS: ou alfaces agreste, recordavam a opressão do Egito, a amargura do cativeiro, além de dar melhor sabor a carne adocicada do cordeiro.

O SANGUE: Representava a expiação.

c) RITUAL DE CELEBRAÇÃO DA PÁSCOA:

1. Deveriam tomar para si o cordeiro. Êx 12.3

2. A família deveria participar e comer todo o cordeiro. Caso a família fosse pequena, deveria juntar-se à outra vizinha.Êx. 12.4

3. O cordeiro seria sem mácula: um macho de um ano de idade e primogênito.

4. Deveria ser assado inteiro e comido com pães ázimos e ervas amargas. Êx. 12.8

c) SIMBOLISMO NEOTESTAMENTÁRIO:

O CORDEIRO - Simboloza Cristo, a libertação do pecado. Jo 1.35

João afirmou: - "Eis o cordeiro de Deus..."

a) Era sem defeitos- Êx.12.5; I Pedro1.18,19

b) Foi sacrificado, no entanto seus ossos não foram quebrados. Êx. 12.46, Sl.34.20, Jõão 19:36

c) O sangue foi derramado para expiação dos pecados: Era o penhor da salvação. Êx. 13.13; I Jo. 1.7


OS PÃES ÁZIMOS - Simbolizam a pureza. O pão deveria ser sem fermento.


a) A proibição baseava-se em que o fermento é um agente de decomposição e servia de símboço da corrupção moral, e também de doutrinas falsas. Mat.16.11; Mar. 8.15

b) Na nossa comunhão com Cristo não pode haver impureza.

c) A ausência do fermento simboliza a santidade de vida que requer no serviço de Deus.

ERVAS AMARGAS - Simbolizavam a margura que o Cordeiro iria passar e na amargura das almas humanas por causa do pecado. Hoje todas as vezes que celebramos a Ceia do Senhor, relembramos o grande feito em nossa redenção feita, não mais por um cordeiro, não mais por um cativeiro físico, mas pelo próprio Filho de Deus.


" Podemos dizer que o Egito foi ao calvário na nação hebraica, como o calvário de Jerusalém foi o nosso calvário"


O SANGUE: a garantia do perdão- " sem derramamento de sangue não há remissão de pecados"- Heb.9.22 " O sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado"I Jo. 1.7. O pecado do homem foi coberto pelo sangue propiciatório do Cordeiro de Deus.


II. A PÁSCOA NOS NOSSOS DIAS E SEUS SÍMBOLOS


a) O COELHO - substituíram o CORDEIRO pelo COELHO como símbolo da fecundidade. Apareceu por volta de 1915, na França. A sua cor e sua rapidez contribuíram para o seu lugar na simbolização. Dizem mais que ele representa a morte e a ressurreição de Cristo pelo fato de alguns que habitavam em lugares frios e nevados hibernam e só saem da caverna quando chega a primavera. Sabemos que não podemos aceitar tamanha aberração, pois em toda a Bíblia encontramos o Cordeiro e não o coelho como símbolo de Cristo.


b) O OVO - o ovo significando começo de, origem de tudo. Quando incubado, dele sai vida, porque nele está contida vida. Em Cristo não há vida contida a vida. Ele é a própria vida. João 11.25


c) O PEIXE - é o símbolo do Cristianismo. Dizem que, no passado, os cristãos se reuniam e faziam desenhos de um peixe. Na semana santa comem peixe, por causa do corpo de Cristo, e substituíram a carne por peixxe, mas na Páscoa judaica comiam cordeiro. Estes símbolos modernos são uma mistura de mitologia pagã com simbologia cristã paganizada.

Para os cristãos a Páscoa tem apenas valor histórico e figurativo. O que tem sentido e valor para nós é a Ceia do Senhor, pois Jesus quando comeu a ultima ceia com os apóstolos ants do sofrimento, deu um caráter todo especial ao seu acontecimento - Lucas 22.15 e 20.

A Páscoa bíblica, portanto, consumou-se em Cristo, que a instituiu como um novo memorial. A sua ceia, na qual o crente comemora a morte do Senhor até que Ele venha. Não há no Novo Testamento mais lugar para Páscoa ou outrasfestividades mosaicas, as quais foram abolidas na cruz, juntamente com outras ordenanças, como sombras das coisas futuras, espirituais, pertencentes à Nova Aliança.

Conclusão:

O apóstolo Paulo nos adverte em sua I carta a Timóteo 4.1-3. Não nos envolvamos com tais tradições, mas, nós que provamos do novo nascimento, que tornou-se real com sacrifícios do Filho de Deus, o verdadeiro Cordeiro Pascal, recordemo-nos do Calvário constatemente independente de uma data fixa no calendário anual. Temos nós esse Cristo ressurreto. ALELUIA!!



Biografia:


1. Bíblia Sagrada

2. Estudo do livro de Êxodo - Mesquita, Antônio Neves

3. Pentateuco-Oliveira, F. Raimundo

4. Freitas, B. Isaías - Pequeno Dicionário Encivlopédico- koogan Larousse

5. Pequena Enciclópedia Bíblica

( Circular da ACBV)
Excelente resumo extraído do blog da Tia Áurea

2 comentários:

Karolline Poerner disse...

Oi Ana!
Como vc está amada? Nunca mais nos falamos.
Muito obrigada por nos abençoar com suas pesquisas e postagens.
Obrigada por postar esse texto, pois me ajudou mais ainda no meu entendimento sobre a Páscoa.
Deus te abençoe.
Um abraço.

Ana D'ávila disse...

Amiga, saudades!!!
Acabou que vc foi para o Sul e nos deixou! Snif, snif,... ficamos sem vc, mas os sulistas também estão precisando muito de vc!
Espero que Deus te enobreça ainda mais e te dê mais que tudo o que vc peça ou venha a precisar!
No amor de Cristo:
Ana