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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Reportagem - As melhores brincadeiras para estimular o desenvolvimento do seu filho por idade


Rolar, sentar, andar, correr, pular... Ao longo dos primeiros anos de vida, a criança desenvolve diversas habilidades motoras, adquiridas cada uma a seu tempo. Para ajudar seu filho nessa jornada, deixe a ansiedade de lado e aprenda a estimulá-lo em cada fase – mas sem exageros!

Por Malu Gonçalves - atualizada em 05/02/2014 11h40

Criança brincando de massinha na mesa (Foto: Shutterstock)

 
Até 3 meses
É nesse período que a criança vai aprender a sustentar a cabeça. Então, ajude-a a fortalecer os músculos do pescoço. os braços e as pernas ainda ficam muito flexionados, como no útero. A dica é estendê-los suavemente para alongá-los.
Brinque: coloque-a de bruços sobre a cama ou outra superfície segura e chame sua atenção comumobjeto sonoro, como o chocalho, fazendo-a levantar o rosto. Fora do campo de visão do bebê, bata palmas para que ele tente localizar de onde vem o som virando a cabeça.
 
Dos 3 aos 6 meses
O tronco já está começando a se firmar. coloque a criança sentada em seu colo e também na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a desenvolver a musculatura da região. Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si mesmo.
Brinque: crie um tapete de texturas. Deixe seu filho de bruços na cama e espalhe objetos com diferentes toques próximos a ele para explorar o tato, que já está mais sensível nessa fase. Vale também pendurar móbiles no berço.
 
Dos 6 aos 9 meses
A mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar objetos grandes. estimule-a a transferi-los de uma mão para a outra. Lembre-se de que ela está na fase oral e tudo é levado até a boca. Por isso, escolha brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e que não soltem pedaços. Algumas crianças já começam a ficar de pé nessa fase. Desça o estrado do berço para evitar acidentes.
Brinque: tire seu filho da cadeirinha e coloque-o no chão, dando espaço para que possa se arrastar e engatinhar. Não se esqueça de tampar tomadas e tirar do alcance o que possa ser puxado, como a toalha de mesa. Faça o jogo do “um pouquinho mais longe”. Distribua objetos a uma certa distância, começando mais próximo, incentivando seu filho a engatinhar até eles. Cada vez que ele conseguir alcançá-los, faça festa e afaste-os um pouco mais.
 
Dos 9 meses a 1 ano
A criança começa a adquirir o movimento de pinça, pegando objetos com os dedos polegar e indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar a preensão, sempre sob supervisão, pois são pequenas e podem ser engolidas. Nessa fase, você já pode ajudá-la a ficar de pé sustentando-a pelas mãos.
Brinque: bata palmas e dê tchau para que ele imite você. Se não conseguir, ensine-o segurando as mãos dele.
 
De 1 ano a 1 ano e 6 meses
Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. ajude-o a trabalhar o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou empurrados, como um carrinho amarrado a um barbante. a criança já tem capacidade para utilizar papel e giz de cera grosso atóxico. ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação motora.
Brinque: disponibilize caixas de diferentes tamanhos e peça que seu filho coloque umas dentro das outras. Isso ajuda a desenvolver a compreensão.
 
De 1 ano e 6 meses a 2 anos
Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele folheie revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima maneira de estimular a coordenação motora das mãos. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma, para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador estendido quando os outros dedos estão abaixados.
Brinque: nessa fase, toda criança – menino ou menina – adora brincar com bola. Estimule seu filho a chutar e fazer gol para trabalhar a agilidade das pernas.
 
De 2 a 3 anos
Seu filho já consegue correr, então leve-o para um parque e incentive-o a brincar de pega-pega, dar pulos e ficar apoiado em um pé só, o que desenvolve o equilíbrio. Também já é possível permitir que ele mesmo lave o corpo durante o banho, o que desenvolve a coordenação, como quando faz movimentos de sobe e desce com o sabonete. Para promover o senso de direção e fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é o triciclo.
Brinque: monte um ateliê para brincarem com argila, massa de modelar e tinta guache. Brincar de artista ajuda a controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e das mãos.
 
De 3 a 4 anos
Chegou a hora em que seu filho se move independentemente pela casa: sobe e desce escadas alternando os pés, pula obstáculos e desvia de móveis. Ajude-o a empilhar de 6 a 8 objetos, estimulando o controle neuromotor.
Brinque: desafie-o a desenhar formas geométricas, começando pelo círculo. Assim ele pratica a coordenação motora fina, responsável pelos movimentos mais delicados e precisos do corpo.
 
De 4 a 5 anos
Cada vez mais seu filho é capaz de realizar tarefas que exigem controle preciso do corpo. A mão, por exemplo, tem firmeza para segurar o lápis e habilidade para desenhar um homem com três partes – cabeça, tronco e pernas. Habitue-o a organizar os próprios pertences e a ajudar nas tarefas da casa. Além de desenvolver o senso de responsabilidade, essa rotina exercita a coordenação motora, como ao dobrar peças de roupa ou guardar objetos na gaveta.
Brinque: desafie seu filho a andar nas pontas dos pés e a imitar os animais utilizando todo o corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo, etc.
 
De 5 a 6 anos
A criança já demonstra boa habilidade motora, mas ainda não tem noção de perigo. Nessa fase irá manusear a tesoura, por isso alerte-a sobre os cuidados necessários para não se cortar. Os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança defender ou agarrar a bola com as duas mãos, sem deixá-la escapar.
Brinque: chute a gol e queimada são duas brincadeiras novas para o repertório do seu filho. Ele já diferencia direita e esquerda, então aproveite para treinar essas noções.
 
De 6 a 8 anos
A coordenação motora fina está melhorando. Assim, seu filho vai aprender a segurar o lápis fazendo uma pinça como polegar, o indicadoreo dedo médio. Uma boa dica para ajudá-lo nessa tarefa é pedir que ele junte o dedo mindinho e o anelar e, na sequência, tente segurar um lápis com os outros três dedos. De forma natural ele conseguirá empunhá-lo.
Brinque: que tal organizar passeios de bicicleta? Nessa fase, seu filho não terá dificuldades em pedalar com rodinhas, pois tem o equilíbrio, o senso de direção e a força exigidos pela atividade. Depois de adquirir mais confiança, proponha eliminar as rodinhas, primeiro uma, depois a outra. Não se esqueça dos equipamentos de segurança!

Fonte:  http://revistacrescer.globo.com

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Pais e adolescentes – uma tensão saudável


Já criei meus filhos, vivenciando todas as fases pelas quais eles passaram. Confesso que sempre gostei de adolescentes. Quando jovem, trabalhava com adolescentes na igreja. Entendo que é a fase mais rica na vida de uma pessoa e de quem está por perto. No entanto, por ser rica não quer dizer que seja a mais fácil. A riqueza da fase está exatamente nas dificuldades encontradas.
Ser adolescente e ser pai/mãe de adolescente não é fácil. Como pais e como filhos, gostamos da época da infância, que é despreocupada, alegre, sem grandes responsabilidades, afetiva, etc. A criança natural e solta dá espaço para a criança interna dos pais e ambas vivem momentos muito especiais.
Quando a pré-adolescência se instala, as preocupações dos pais, em especial, começam a surgir. As mudanças naturais iniciam e muitos não conseguem entender e administrar as novas situações. Os filhos que, até então, desfrutavam de toda a liberdade de uma criança, começam a se sentir cobrados e as mudanças internas passam a incomodar.
O crescimento é algo desejado e temido, tanto pelos pais como pelos filhos. Há um medo inconsciente de ambos diante das mudanças que estão acontecendo. Ambos enfrentam um mundo desconhecido. Mesmo que os pais já tenham tido experiência com outros filhos, cada um é especial. Não há fórmulas fechadas que, aplicadas, dão certo para todos. O que podemos realizar com um, nem sempre poderemos com o outro, mesmo sendo frutos da “mesma barriga”. Essa é a beleza de Deus ao nos criar únicos. Parecidos, semelhantes, mas não exatamente iguais. Apenas únicos. Nada mais. Essa é a angústia de muitos pais. Por que deu certo com um e não dá certo com outro? Não há varinha mágica, é preciso sabedoria para lidar com cada um individualmente.
Numa conversa informal sobre este assunto, uma amiga se referiu ao livro Adolescência Normal – Um enfoque psicanalítico*. Nele, os autores levantam a tese de que, por mais normal que seja uma adolescência, ela terá seus momentos de tumulto. É uma fase transitória da infância para o mundo adulto. Para enfrentar essa fase, os autores apresentam as perdas que normalmente acontecem na adolescência.
Perdas são sempre indesejáveis. Não gostamos de perder. Somos feitos para ganhar. As discussões entre irmãos, desde pequenos, são para saber quem é que ganha. No entanto, a vida nos ensina que para ganhar, precisamos perder às vezes.
Os autores apresentam três perdas que sofrem os adolescentes ou, como chamam, lutos. Viver o luto por uma perda é necessário para que se estabeleça o equilíbrio emocional de qualquer ser humano. Querer negar a dor emocional é enganar-se a si mesmo. Quando Jesus se encontrou com Marta e Maria e esteve no túmulo de Lázaro, seu amigo morto, ele chorou. Estava respeitando o seu luto pela perda de um amigo. Não significa que se vai chorar o resto da vida. Curtir o luto é dar tempo às emoções, para que a ferida aberta cicatrize. Não existe tempo certo e pré-determinado. Cada pessoa reage de uma forma. Cada uma tem o seu tempo e devemos respeitar.
O primeiro luto, segundo os autores, é o da perda do corpo infantil. As meninas têm as transformações em seus corpos mais cedo do que os meninos. Antes podiam correr, sentar de qualquer jeito, rir alto, etc. Agora, começam as restrições. Meninos podem correr e sentar de qualquer maneira, mas a menina não. Afinal, é uma mocinha e precisa se “comportar”. Perde a liberdade de criança para entrar num mundo desconhecido de adulto com leis e regras próprias. Essa perda custa a ser trabalhada na cabeça do adolescente. Precisa de um tempo para se adaptar à nova ideia e aos novos comportamentos. Ao mesmo tempo em que quer crescer, quer continuar aproveitando as vantagens de ser criança. As transformações visíveis que acontecem no corpo são ao mesmo tempo desejadas e rejeitadas. Daí a tensão tão natural e o conflito interno.
O segundo luto é a perda da dependência e responsabilidade da independência. A dependência dos pais é confortável. Não se preocupar com contas, gastos, agendas e outras responsabilidades é muito bom. Porém onde fica a vontade de crescer? De ser adulto?
E como lidar com as cobranças de pais e professores que veem o adolescente pela altura do corpo e não pela maturidade emocional? Cobram-se responsabilidades que ainda não estão prontos para assumirem. Já reparou que numa festa de crianças, adolescente é considerado adulto e numa festa de adulto ele é criança? Não cabe nem em uma nem em outra fase. Daí a crise de muitos. Para chamar a atenção, ora se comportam como crianças, ora como adultos. Afinal, querem ser notados e aceitos. Deixar de ser criança dependente para se tornar adulto independente é um processo doído, mas necessário. É um luto que abre novos horizontes e permite à pessoa crescer.
O terceiro luto é a mudança no relacionamento com os pais. Na infância, eles representavam um abrigo, porém, agora a relação é conflituosa. Ao mesmo tempo em que os pais querem ver os filhos crescerem e tomarem seus rumos sentem que estão perdendo-os. Os pais também estão vivendo a dor da perda, enfrentado o seu próprio luto. Os pais não sabem como agir, por isso surgem as tensões, as discussões, as proibições, os conflitos. Tanto pais como filhos estão curtindo os seus lutos sem se darem conta disso.
Deixar o mundo infantil, que é conhecido e confortável, para entrar no mundo adulto, que é totalmente desconhecido, causa tensão. No entanto, essa transição é normal e pode ser perfeitamente saudável quando pais e filhos percebem as suas perdas. Conversar sobre elas é importante. A maturidade biológica deve ser acompanhada da maturidade efetiva e intelectual, possibilitando a entrada no mundo adulto.
Aceitar o processo de crescimento dos filhos é um desafio para os pais. Os pais têm dificuldade de entender o isolamento do adolescente e muitos se fecham em ressentimento e sentimento de culpa. Na realidade, o adolescente precisa dessa distância, porque é uma defesa diante da crise que está enfrentando de deixar de ser criança para se tornar adulto. Rejeitam o modelo dos pais, mas adotam de outros adultos. Lá na frente, resgatam o modelo rejeitado se tiveram uma boa base de valores morais e cristãos quando crianças. É só dar tempo ao tempo.
Não é fácil para os pais e também não é para os filhos. Normas claras, autoridade de vida, conversa e muito compromisso com Deus são alguns dos ingredientes necessários para tornar essa tensão saudável. Crescem os filhos adolescentes. Crescem os pais de adolescentes.


* ABERASTURY, A.; KNOBEL. M. Adolescência Normal: Um Enfoque Psicanalítico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

Nancy G. Dusilek
Educadora, RJ

Fonte: UFMBB
Arquivo Visão Missionária 2T07

terça-feira, 31 de julho de 2012

Adolescentes Viciados em Drogas e Álcool



  Leitura Bíblica em Hebreus 12.

"A adolescência é um belo período da vida. Alegria, criatividade e espontaneidade são características daqueles que estão vivendo a transição da infância para a juventude. É uma época muito intensa, quando precisam começar a tomar decisões que influenciarão os demais anos de vida. Além de experimentarem muitas mudanças físicas, é nessa fase que o caráter é consolidado. O adolescente, para que se torne um adulto bem-sucedido, precisa de uma vida espiritual agradável a Deus, além de desenvolver sua capacidade de se relacionar com a família, os amigos e a sociedade. É justamente neste período crucial que muitos iniciam uma triste caminhada ao lado do álcool e das drogas. Trata-se de uma artimanha diabólica para causar dores e destruir sonhos. Os vícios sufocam preciosas sementes que brotariam repletas de bençãos. Quantos sonhos são trocados por pesadelos? Quantos sorrisos transformam-se em lágrimas de tristeza? Quantas noites de sono reparador são desperdiçadas nas ruas sujas dos vícios? Quantos amigos verdadeiros deixados de lado por causa de falsos amigos, que não se interessam pelo bem-estar, mas desejam companheiros de desgraça? Nunca devemos nos esquecer de que, quando oramos, nossas súplicas são direcionadas ao Deus que tudo pode fazer. Nestes dias, quando milhares de crentes se unem em oração, Deus pode alcançar os adolescentes nas ruas e nas casas, sejam pobres que vivem nas calçadas, sejam ricos que moram em suntuosas moradias, mas escravizados e sem perspectivas. Por meio das orações, Deus faz o que não podemos realizar. A voz de Deus é mais veemente do que a voz da mãe que aconselha e do pai que ensina. Há muitos pais que já não tem mais o que dizer aos filhos, pois esses já não aceitam ouvir. Mas, em vez de continuarem falando com o filho sobre Deus, podem falar com Deus sobre o filho."
João Emílio Cutis Pereira - Pastor da 1ª IB Irajá - Rio de Janeiro (RJ)
JMM (junta de Missões Mundiais)

Seja Luz Você Também!

domingo, 18 de setembro de 2011

Adolescentes - AJUDE SEUS FILHOS ADOLESCENTES A AVANÇAREM NÁ FÉ POR SI MESMOS



Adolescentes - Entrevista feita por Carla Bamhill ao Pr Mark Oestreicher, experiente líder de adolescentes

Entrevista por Carla Bamhill


         Os primeiros estágios da adolescência podem reforçar ou enfraquecer a fé de seu filho. É durante esses anos que os adolescentes começam  a pensar em seu relacionamento com Deus de uma forma totalmente nova. A fim de descobrir como pode ajudar a manter forte o crescimento da fé de seu filho, conversamos com Mark Oestreicher, vice-presidente do ministério de recursos da Youth Specialties. Mark é um jovem pastor experiente e autor como também editor geral (juntamente comigo) da The Teen Devotional Bible (A Bíblia Devocional Para Adolescentes) (Zondervan). Essa Bíblia foi produzida por Youth Specialties e pela revista Campus Life, nossa publicação irmã para adolescentes.

O que acontece na vida dos jovens adolescentes que torna esse período uma ocasião especial ou não para o crescimento na fé?

Este é o melhor período para os adolescentes começarem a pensar em terem sua própria fé! Ao longo dos últimos 15 anos tenho trabalhado com centenas e centenas de jovens adolescentes e eu afirmo que se os jovens cristãos não avaliarem a fé de sua infância, modificá-la e comprometerem-se novamente a ela em algum momento antes de completarem 15 ou 16 anos, eles farão uma de duas coisas: ou irão estagnar em sua fé e prosseguir na vida com um sistema simplista de crenças que não afetará seu viver diário ou irão abandonar completamente sua fé, crendo que a fé dos pais não é de fato relevante para sua existência e para sua vida adulta. Há um elemento individual na fé – cada pessoa finalmente decide se a aceita ou rejeita – isto é impulsionado nos primeiros anos da adolescência.

Embora esses sejam anos cruciais no processo de dar o próximo passo mo desenvolvimento da fé, é apenas o início. Nenhum jovem adolescente terá completamente desenvolvido o sistema da fé. Parte disso tem que ver com a forma como seus pensamentos mudam nesses anos. Eles estão passado do pensamento concreto para aprenderem a pensar de forma mais abstrata. Esta nova capacidade de pensar – pensar de forma abstrata, pensar nos pensamentos, processar os resultados potenciais e as idéias conflitantes – é algo ainda um tanto ineficaz. Este é o motivo de os adolescentes serem mais atraídos a histórias da Bíblia do que a partes mais abstratas ou simbólicas. As histórias não exigem pensamento abstrato para seguir a trama. Porém, de fato requer pensamento abstrato pensar como aplicá-las, e este é o motivo de os anos da adolescência serem um momento tão especial para ensinar as grandes histórias da Bíblia. Estas contribuem para que construam uma ponte do concreto para o abstrato. Ainda, apenas um em cem irão realmente ser capazes de processar os conceitos espirituais abstratos nessa idade.

Você pode me dar um exemplo?

Minha amiga estava falando a um grupo de jovens adolescentes em um acampamento. Amarrada em um galho alto de uma árvore estava uma corda de balanço balançando sobre o lago. As crianças tinham de subir em uma torre alta e então se sentar na corda e saltar da torre para balançar-se sobre o lago. Para a maioria delas isso era muito legal, mas para outras, um tipo de mostro.

No final da semana, minha amiga estava apresentando o evangelho. Ela disse: “Confiar em Jesus se assemelha a esta corda – o primeiro passo pode parecer um pouco assustador, mas então você percebe que a corda irá sustentá-lo e o prazer é maravilhoso”. Depois de sua palestra, uma menina por volta dos onze anos dirigiu-se a ela e disse: “Creio que desejo tornar-me cristã, mas estou realmente com medo da corda de balanço. Realmente tenho de me balançar nela para me tornar cristã?” Essa adorável menina (você não gostaria de abraçá-la?) ainda não tinha a capacidade de pensar de forma abstrata. Não conseguia captar a comparação simples. Este é um extremo.

No lado oposto está um menino chamado Garrett, por volta dos quatorze anos, em minha última igreja. Em uma viagem missionária de jovens para o México, ficou evidente que o Garrett realmente tinha o dom do evangelismo. Enquanto os outros jovens queriam envolver-se no projeto da construção ou brincar com as crianças da Escola Cristã de Férias, o Garrett estava sempre atrás de um intérprete para ir de porta em porta para levar as pessoas a Cristo.

Quando voltamos à nossa igreja, contamos nossas experiências à congregação. Pedi ao Garrett para falar, e disse-lhe especificamente: “Conte aos irmãos como você levou muitas pessoas a Cristo”. O Garrett partilhou seu testemunho e, em determinado ponto, disse: “O Mark queria que eu partilhasse com vocês como levei pessoas a Cristo. Eu me senti mal”. Ele continuou. “Não foi exatamente isso o que aconteceu. O que aconteceu é que Deus as conduziu a mim”. Puxa! Esse é um tremendo pensamento abstrato para um jovem adolescente.

Que outras barreiras as crianças têm de transpor para realmente se interessarem pela fé, apreciarem a leitura da Bíblia e viverem sua fé? Como os pais podem ajudar seus filhos a transporem essas barreiras?

Honestamente, de forma típica as crianças acham a Bíblia maçante. Para uma criança de 12 anos a leitura da Bíblia pode ser tão horrível quanto ler um texto na escola que ela mal compreende. Este é o motivo de eu realmente apreciar a Teen Devotional Bible. Toda a apresentação interessante nela está ali para levar os adolescentes a compreenderem o texto e verem que a Bíblia realmente é relevante para eles neste momento.

A honestidade, integridade e transparência deles a respeito da vida e da fé farão uma tremenda diferença aqui. Se os adolescentes não puderem vê-lo buscando a ajuda de Deus quando você fracassa, se não puderem ver que você necessita diariamente de Jesus, ficarão muito confusos quando fracassam e quando a vida não é o que pensavam que deveria ser. Observá-lo aprender e crescer será a influência mais forte para que façam o mesmo.

Uma vez que o adolescente esteja interessado em crescer na fé, como posso ajudá-lo na transição das atividades espirituais conduzidas pela família – devoção ou estudo familiar da Bíblia – para seu tempo pessoal com Deus?

A palavra-chave é transição. O que não funciona é 12 anos de cultos maravilhosos em família, seguido por uma mudança repentina, da noite para o dia, para o estudo e reflexão pessoais.

Ajude seu adolescente afazer essa transição ao diminuir o tempo do culto na família e incluir tempo pessoal onde todos se retiram para ter alguns minutos sozinhos de devoção. Ou dê a seu filho algum material de estudo da Bíblia adequado à sua idade, veja que ele faça as lições sozinho e depois converse sobre o tema com ele. Faça duas cópias do estudo e preencha um deles. Desta forma, quando vocês estiverem juntos para discuti-lo não parecerá dever de casa, mas dois viajantes na estrada da fé caminhando juntos e comparando as anotações feitas.

Você pode também tentar algo não convencional como, por exemplo, um retiro espiritual da família. Acampem como família. Faça planos para que cada membro da família esteja a sós com Deus. Prepare atividades para as crianças, pedindo-lhes que cada uma coloque dentro de um envelope as cores que Deus colocou na natureza. Peça-lhes que busquem um lugar tranqüilo onde se assentarem e ficarem em silêncio por meia hora. Peça-lhes para encontrarem algo na natureza que represente quem eles são ou que os levem a pensar em Deus. Quando os adolescentes realmente têm experiência com Deus ao invés de apenas ouvirem histórias a respeito deles, isso impulsiona-lhes a fé a um novo nível e aumenta-lhes o desejo de encontrarem a Deus na Escritura.

Como posso ajudar meus filhos a compreenderem a Bíblia ou responder às suas perguntas a respeito de Deus quando eu mesmo não compreendo?

Novamente, esta é a idéia do companheiro de viagem. Os pais pensam que têm de ter uma resposta para cada pergunta espiritual que seus filhos fazem. Não é verdade! O fato é que pode ser mais proveitoso para o desenvolvimento espiritual de seu adolescente você dizer: “Não tenho a menor idéia do porquê Deus fez isso” ou “Luto com isso também”, em vez de dar uma resposta qualquer todas as vezes.

Se você não sabe a resposta, busquem-na juntos. Além do Espírito Santo, nada irá solidificar mais a confiança de seu jovem adolescente em sua fé do que pesquisar as respostas com você. Ao mesmo tempo, não tenha medo de deixar algumas perguntas sem resposta. Parte de conhecer a Deus é saber que Seus caminhos estão, muitas vezes, além de nosso entendimento.

Quais são os outros meios pelos quais posso ajudar meu filho a ter a sua própria fé?

A experiência é a chave. Envolver os adolescentes na ação do ministério – não apenas como recipientes – pode exercer um impacto surpreendente. Encontre ministérios na igreja nos quais eles possam estar envolvidos de forma significativa. Busquem, como família, um projeto missionário breve. Tirar as crianças de sua zona de conforto tem tremendas implicações para seu crescimento espiritual. Se você estiver envolvido em algum tipo de ministério, envolva seus filhos também.

Encorajo até mesmo a que permitam que seus filhos, de forma respeitosa, questionem seus valores. Essa é uma parte essencial do processo de crescimento espiritual. Ajuda os adolescentes a compreenderem que podem ter dúvidas e que isso faz parte do aprendizado e crescimento cristão. O alvo de todos os pais cristãos é criar filhos que sejam fiéis seguidores de Cristo quando adultos. Os adolescentes têm muito maior probabilidade de realizar isso quando têm a oportunidade de pensar no que significa ser cristão e tornarem a fé algo pessoal deles.

 Fonte desconhecida

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Indústria do Sexo - influência sobre as crianças

      Excelente documentário! Mesmo sendo secular deve ser visto por conselheiros de adolescentes, de juniores, pré-adolescentes, pais, professores, líderes da igreja e etc... Abaixo encontra-se a 1ª parte.



 
Continuações=>  2ª parte / 3ª parte

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dízimo - Educação financeira da criança.

Sabe-se que hoje o Brasil passa por uma boa fase econômica onde há fartura e uma grande promessa de prosperidade. Boa parte da população acompanha essa injeção de crescimento gastando mais que ganha. Como fazer pra que os pequeninos aprendam a administrar o seu "ganho"? Leia abaixo a história contada por Dick Towner  (Associação Willow Creek) e publicada na revista de Missões Mundiais Batista, última. Avalie se não pode ser aplicada em seu lar ou sugerida aos pais de sua igreja.
Boa leitura!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Oficinas para Líderes

Mais um grande investimento da SEPAL (Servindo a Pastores e Líderes). Os irmãos dessa casa dispõem de materiais de primeira pra orientação/treinamento de Líderes evangélicos. Eu tenho em minha casa, ainda, alguns DVDs e MP3s. Digo "ainda" porque sempre dou um exemplar pra algum irmão que precisa de orientação em seu ministério. Os irmãos da SEPAL são bençãos de Deus pra todos os obreiros da Seara de Cristo. Quando você tiver algum dinheiro separado pra ofertar e ainda não sabe a quem destinar, compre um DVD desses ou mais e oferte à liderança de sua igreja.
Embora seja direcionada para líderes de jovens e Adolescentes, pode e deve ser compartilhada com líderes de outros grupos. Eu já assisti as 3 palestras do DVD "Eu acredito é na rapaziada", sem dúvida alguma, só acrescentou em minha vida. Os Pastores Jasiel Botelho, Ed René e Marcelo Gualberto são verdadeiras bençãos! Mesmo que você seja líder, professor, coordenador ou um cristão que ainda não encontrou seus dons dentro da igreja, não perca seu tempo, assista as mensagens.
Todo cristão deve assistir, pois, embora ainda não seja um líder hoje, amanhã será.
Gostando do material, não perca tempo, invista adquirindo o mesmo na loja da SEPAL.
Deus tem um plano na tua vida!

 

 

 

 

 

8° Encontro para Pastores e Líderes de Jovens e Adolescentes 

Programação:
Contextualização ou Camuflagem - Plenária 1 - Jasiel Botelho

Contextualização ou Camuflagem - Plenária 2 - Ariovaldo Ramos

Contextualização ou Camuflagem - Plenária 3 - Marcelo Gualberto

Painel de Perguntas - Ariovaldo Ramos

Relacionamentos digitais - Gustavo da Hora

Palhaços - Marcos Botelho

Tribos Urbanas - Marcelo Eco

Protestantismo Tupiniquim - Gedeon Freire de Alencar

Seminário sobre Recreação - JV na Estrada

Beija Sapo - Willian Ramos

Seminário sobre Tatuagens - Pr Kellé 
Louvores: Vários irmãos

 

  

 

 

  

 

9º Encontro para Pastores e Líderes de Jovens e Adolescentes

Programação:
Ed Rene Kivitz

Jasiel Botelho
Marcelo Gualberto

Vida devocional e liderança - André Botelho

Escrevendo histórias e montando peças - Calebe Ribeiro

Desafios e links com o coração - Gustavo da Hora

Captando recursos no trabalho com a juventude - Madaí Tristan

Arte e cultura - Marcel

O mapa da mina - MV

As mídias como ferramentas para o reino - Paulinho Degaspari

Passando o bastão - Roberto Marcio

Ação social e voluntariado - Silvia Kivitz

Namoro à flor da pele - Willian Ramos

+ Louvores, ...

 

 

 

 

 

 10° Encontro Para Líderes de Jovens e Adolescentes 

Programação:
Ariovaldo Ramos

Sexualidade - Jasiel Botelho
Ricardo Agreste
Marcelo Gualberto
Pequenas peças (teatro) - Marcos Botelho
Seminário sobre Sexualidade - Jasiel Botelho
Via satélite
Terra dos palhaços - Boas vindas
Terra dos palhaços - A moeda
 + Louvores

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Texto - Limites

Para Reflexão de Pais e Mestres.

________________________________________________________________________________
Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos, os erros de nossos progenitores…
Com o esforço de abolirmos os abusos do passado, somos os pais mais dedicados e compreensivos. Mas, por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.
O grave é que estamos lidando com crianças mais “espertas” do que nós, ousadas, e mais “poderosas” que nunca!
Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ser, passamos de um extremo ao outro. Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais… e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.
(…)
E, o que é pior… somos os últimos que respeitamos nossos pais, às vezes até sem escolhas… e somos os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.
À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudou de forma radical para o bem e para o mal.
Com efeito, antes se considerava um bom pai, aquele cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens, e os tratavam com o devido respeito. E bons filhos, eram as crianças que veneravam seus pais.
Mas muito coisa mudou! Hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que pouco o respeitem. E são os filhos, quem agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver.
E que, além disso, que patrocinem no que necessitarem para tal fim.
Quer dizer os papéis se inverteram.
(…)
Os filhos precisam perceber que durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los, enquanto não sabem para onde vão.. 

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.
Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.
Apenas uma atitude firme, respeitosa, vai permitir que os filhos confiem em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores.
Porque vamos à frente liderando–os,
e não atrás, carregando-os e rendidos às suas vontades.

Os limites abrigam o indivíduo.
Com amor ilimitado e profundo respeito.


 
Texto de Monica Monasterio - escritora espanhola
Enviado pela amiga Lucy Maymone.
Foto extraída do site Papaizão
______________________________________________________________________________
"Se você não der limites ao ser humano ele se tornará um ser insaciável."
(Pastor e Psicólogo Silas Malafaia)

Grande abç!
Ana D'ávila

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ensinando e aprendendo sobre valores - Dica de livros, vídeos,...



 Apesar de ser uma literatura secular ela pode ser indicada pra uso dos pequenos em casa e até mesmo complementar aulas de EBD e culto infantil. Os títulos são:
Meus irmãos, é necessário que valores sejam passados às crianças desde cedo, mas não esqueçam que o nosso exemplo ainda é fundamental pra educação das crianças.

Aos professores e pais, indico vídeos do Pr Ariovaldo Ramos. Alguns temas como perdão, graça, oração, são abordados neles. No caso de os irmãos não terem condições de comprá-los, acessem o link:

Estudos bíblicos com o Ari (Seminário Livre de Missão Integral)
Temas:
- Vivendo a Graça de Deus
- Igreja: Razão ou Revisão
- O Evangelho do Reino
- Oração: Um jeito de mudar a História
- O Deus de Jacó
- O que é ser salvo?
- O perdão que sustenta o Universo
- Arrependimento
- Amor: "O Conteúdo Universal"

  Outros temas e pregadores poderão ser encontrados em:
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sábado, 5 de março de 2011

Artigo - Adolescentes - Seus 10 problemas

 
As maiores lutas enfrentadas pelos adolescentes e o que você pode fazer para ajudá-los.
Se você trabalha com adolescentes do ensino médio, provavelmente irá confrontar algumas questões muito difíceis: gravidez, uso de drogas, violência, sérios conflitos familiares e todos os tipos de crises. Se você trabalha com essa faixa etária, sabe que com freqüência o pior problema que enfrentam é saber se as meias e os sapatos estão combinando. É sério!

Naturalmente, esta é uma verdade universal – alguns adolescentes já estão enfrentando essas questões. Felizmente, são raros os dados estatísticos que relatam meninas de 11 anos grávidas ou meninos nessa faixa etária usando cocaína.

Esses jovens estão no começo de sua trajetória e é por isso que amo o trabalho que realizo com eles por 15 anos. A maioria ainda não fez escolhas significativas que marcarão profundamente sua vida futura.

Cerca de dois anos atrás, decidi iniciar uma relação com os problemas mais comuns enfrentado por nosso ministério com esse grupo. A primeira descoberta: Uma adolescente irá ligar a qualquer hora, do dia ou da noite, para falar a respeito de suas espinhas. Aprendi também que a maioria deles parece passar por um ciclo de problemas previsíveis. Se o Antonio está tendo problemas no relacionamento com uma menina, provavelmente enfrentará o mesmo problema seis meses depois.

Na minha relação, inicio com as 10 lutas mais comuns por eles enfrentadas. Incluí com cada luta uma sugestão de como tratá-la, extraída de nossos esforços algumas vezes bem-sucedidos.

1. Falta de Amigos Facilmente, este é o problema número 1 enfrentado pelos adolescentes. Alguns deles têm tantos amigos que me pergunto como têm tempo para todas as mensagens que recebem. Mas muitos são solitários, e têm muito tempo para se questionar se alguém fará amizade com eles. Se o chamarão para participar dos jogos.

A maioria dos adolescentes simplesmente deseja ter um amigo. Você e os líderes adultos podem fazer isso. Mas deixe sua dignidade à porta. Você terá de fazer coisas que os jovens gostam, mesmo que isso signifique fazer guerra com pistola de água no parque local. Compareça aos eventos esportivos. Descubra seus hobbies e interesses, então lhes peça informação a respeito. Não tenha vergonha de convidá-los a participarem de seu mundo – se você pratica algum esporte, convide os jovens para jogarem juntos. Se você gosta de andar de bicicleta, organize um grupo para um passeio.
Ajude-os a encontrar outros jovens com os mesmos interesses. Veja que nenhum jovem fique sozinho na igreja. Busque fazer ligações entre eles.

2. Questões Sobre SexoA maioria dos adolescentes não é obcecada por sexo. Antes estão interessados em quem “gosta” de quem. Passam por paixões passageiras e não vão além disso. Mesmo que estejam pensando em pôr em prática seus impulsos, a maioria não o faz.
Nossa função não é desestimular a promiscuidade sexual ou mesmo falar muito a respeito dos desejos ardentes ou das tentações, mas incentivar amizades saudáveis entre os sexos. Os rapazes precisam aprender a não serem egoístas, a serem menos dominadores e a serem mais atenciosos. As meninas precisam aprender a como respeitar os rapazes, mais do que já o fazem (isto inclui a escolha da roupa) e a restringir suas difamações e fofocas destrutivas. Enfatize o que fazer nos relacionamentos, em vez do que não fazer.

3. Problemas com os Pais Para alguns adolescentes o controle dos pais é uma grande preocupação. Alguns deles sentem que cada passo que dão é observado e condenado. Como pai, sei o que é controle excessivo. Estou convencido de que isso é prejudicial. Estou tentando aprender a como incentivar o bom comportamento e a como criar menos normas e regulamentos com meus filhos.
Permita que a liberdade reine em seu ministério. Quero dizer, dê liberdade para que eles sejam o que são – criativos, divertidos, sinceros na expressão de seus verdadeiros desejos a pessoas em quem podem confiar. Os adolescentes sob seus cuidados não necessitam de outro pai/mãe, ainda que pareçam que sim.

4. Pressões na EscolaO maior fator de estresse para os adolescentes é seu desempenho na escola. De acordo com a pesquisa do About.com,com mais de 6 mil adolescentes, “a pressão acadêmica” de longe é a maior fonte de estresse – mais de 4 em 10 adolescentes (43%) relataram isso.
Os relacionamentos com os colegas, ocasionalmente, leva-os a não dormirem à noite preocupados a respeito de que os amigos podem não mais gostar deles. A escola é um contínuo sugador emocional. Notas baixas levam a mais pressões do grupo e de sexo, a maior frustração com os pais e a mais ansiedade quanto a seu desempenho futuro. Isto é uma constante, pelo menos até o final do ano escolar.
Nossa função é compreender esses fatores estressantes e criar um espaço seguro para que sejam adolescentes. Isto se aplica especialmente aos líderes de jovens, que muitas vezes necessitam de maior liberdade para lidar com esse grupo. Uma mudança súbita no desempenho escolar é talvez o melhor sinal de que alguma coisa não está bem em sua vida - normalmente algo que está ocorrendo no lar.

5. Questões Quanto à Aparência Os adolescentes passam por mudanças radicais em sua aparência. Embora internamente estejam mudando tão rapidamente quanto a sua “aparência”, isso os afeta mais porque é o que todos notam primeiro. Em nossos eventos, sempre fico surpreendido ao ver que os adolescentes estão constantemente alisando a camiseta ou tocando seus cabelos. É como uma convenção pessoal de arrumar-se.
Descobri que o melhor a fazer é consistentemente cumprimentá-los por sua aparência. Bem, esse tipo de comportamento não é incentivado no mundo profissional regular, mas os adolescentes necessitam desse estímulo. Seja específico – na verdade, quanto mais específico, melhor. Por exemplo, “Gostei do novo visual de seu cabelo” ou “Que tênis legal!” ou “Na sua idade eu tinha sardas – minha esposa diz que as ama”, ou “Eu o vi tocando violão, você toca muito bem”. Suas palavras têm muito peso para eles. Se você não disser isso, talvez ninguém mais o fará.

6. Ataques VerbaisSeu incentivo consistente e enfocado é vital por outros motivos também. O ar que os adolescentes respiram é saturado de palavras depreciativas, de apelidos e de palavras ferinas. Caso tenham preocupação quanto à aparência, podem encontrar muitos perseguidores que irão convencê-los nesse sentido. Já vi adolescentes zombarem de outro devido aos cabelos enrolados, e por aí vai.
Somos chamados a neutralizar esses ataques verbais com afirmações que falem de sua beleza interior. Pense em si mesmo como um Sherlock Holmes buscando evidência de que os adolescentes aos seus cuidados refletem a glória de Deus. Especificamente, busque e confirme neles os frutos do Espírito, conforme Gálatas 5:22: “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”.

7. Há Algo Especial em Mim? Alguns adolescentes ainda não descobriram um talento ou certos esportes ou instrumento musical, ou são desajeitados e sem graça, ou talvez não se saiam tão bem quanto os colegas em determinadas matérias na escola. Todo adolescente possui talentos – alguns simplesmente têm maior facilidade para descobri-los. Nossa função é ir a fundo com os adolescentes para descobrir quais são eles.
Sempre lhes pergunto o que gostariam de ser quando concluírem os estudos, em grande parte porque isso revela o que eles são e o que desejam ser. Uso as respostas como portas de acesso para seu mundo secreto, onde Deus lentamente está revelando suas tendências. Quando um deles diz: “Não faço a menor idéia”, fico um pouco preocupado visto que a maioria dos adolescentes gosta de falar a respeito de seus planos futuros e já têm boa noção do que apreciam ou não. Para esses tipos, sigo perguntando: “O que você dizia que gostaria de ser quando era criança?” ou “Quais são algumas das profissões ou estilos de vida que você respeito e admira?” ou “O que outra pessoa disse a seu respeito e que o fez se sentir bem?”

8. Problemas com a Culpa e a VergonhaMuitos adolescentes não sabem como lidar com as conseqüências de seus pecados e algumas vezes praticam formas prejudiciais de arrependimento com base nas obras. É crucial que aprendam que o único “pagamento” aceitável por seus pecados é o sacrifício de Jesus na cruz, e que é exatamente o local aonde devem levar sua culpa ou vergonha. Ajude os adolescentes a compreenderem a diferença entre esquecer e perdoar, e mostre-lhes como confiar em Cristo para obterem o livramento.

9. Falta de Energia Alguns adolescentes simplesmente ficam cansados com freqüência. É claro, provavelmente você também tem um grande contingente de chimpanzés. Se ficar atento, verá que há mais de um indolente. Conheço alguns adolescentes que ainda têm de tirar uma soneca à tarde – de verdade!
Assim sendo, reconheça a necessidade que têm de descansar. Estruture seus eventos e as reuniões semanais regulares com vistas a incluir intervalos, momentos de tranqüilidade ou mesmo de silêncio. Os adolescentes necessitam de mais tempo para fazer a digestão (tanto o alimento que ingerem quanto a sua mensagem) e de mais repouso do que os mais velhos.

10. Problemas? Que Problemas? Alguns adolescentes têm de lutar com um “desafio” estranho – não têm problemas tão gravem que mereçam a sua atenção. Muitos deles têm problemas que vêm e vão num piscar de olhos. Ignore 99% desses problemas – poupe seu tempo e energia para o que realmente é sério. Isso significa não ser tão pronto para tentar ajudá-los. Dê-lhes a oportunidade de vencerem suas pequenas questões sem qualquer intervenção adulta.

John Brandon é líder de adolescentes no Minnesota.
[Extraído de GROUP, 10 de setembro de 2004, pp. 13-14, 16.]
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Fonte: IASD Jovem (http://www.iasdjovem.com.br/familia/46-jovem/671-adolescentes-seus-10-problemas.html)

Artigo - Educação Religiosa no lar

SINTONIZE!
“ Um determinado estudo revelou que quando a mãe e o pai frequentam regularmente as reuniões da igreja, 72 por cento dos seus filhos permanecem firmes diante de Deus. Se só o pai frequenta regularmente as reuniões, 55 por cento dos filhos permanecem fiéis. Se apenas a mãe frequenta as reuniões, somente 15 por cento dos filhos permanecem na igreja. Se nem a mãe e nem o pai frequentam regularmente os serviços da igreja, só 6 por cento permanecem. As estatísticas falam por si mesmas. O exemplo dos pais é mais importante do que todos os esforços da Escola Bíblica.” (Warren Mueller)

PESQUISA SOBRE O CULTO DOMÉSTICO
As respostas desta pesquisa vieram de irmãos das mais variadas denominações e residentes em dezenas de cidades em todo o Brasil e mostra que, embora o tempo da família unida em torno da Palavra de Deus e da comunhão com o Senhor seja considerado algo de grande importância, infelizmente não está sendo praticado. Os lares cristãos precisam, mais do que em qualquer outra época, se tornarem lares fortes, onde o lema “ Eu e a minha casa serviremos ao Senhor ” seja experimentado cada dia.

Em muitos lares, o altar do Senhor está derrubado. Lamentavelmente, uma imagem que fala (a televisão e o computador) tomou o lugar do altar do Senhor, que está em ruínas. Elias, em seu momento histórico, foi um verdadeiro gigante, restaurando o altar do Senhor e derrubando o altar de Baal.  Fica aqui registrado o desafio de, no poder do Espírito Santo, em cada um dos nossos lares, trabalhar para a restauração do tempo da família unida na presença do Senhor e de Sua Palavra.

Veja o resultado:

Realização do Culto Doméstico:
29% - Esporadicamente
26% - Normalmente
24% - Raramente
21% - Nunca

A maior dificuldade para ter o Culto Doméstico:
48% - Encontrar horário favorável
42% - Conseguir reunir toda a família
06% -  Saber qual a forma ideal
04% - Saber que material usar

A iniciativa para fazer o Culto Doméstico:
34% - Sempre é da mãe e às vezes do pai
28% - Ninguém toma iniciativa
27% - Sempre é do pai e às vezes da mãe
11% - Sempre é de algum filho e às vezes dos pais

A necessidade de realizar o Culto Doméstico:
50% - Desafiado por uma pregação
25% - É uma herança recebida dos pais
14% - Descoberta pessoal através da Bíblia
11% - Desafiado por leitura sobre o tema

O maior impedimento:
60% - Horário diferente entre os membros da família
28% - A programação da TV
08% - A chegada inesperada de alguém
04% - Telefone

Gostaria de utilizar material pronto para a realização do Culto Doméstico:
61% - Certamente
26% - Possivelmente
09% - Não usaria
04% - Raramente

Deve ser realizado?
82% - É muito importante
15% - É importante
02% - É desnecessário
01% - É de necessidade média

Na sua percepção quantos lares de sua igreja realizam o Culto Doméstico:
58% - Bem poucos
23% - Menos da metade
11% - Mais da metade
08% - A grande maioria


Fonte: Revista Radar Criança - APEC - nº34 - março 2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Artigo - Escola dominical ateísta

Escola dominical ateísta

Nas manhãs de domingo, a maioria dos pais que não acreditam no Deus dos cristãos, ou em qualquer deus, provavelmente estarão tomando café da manhã ou numa divertida partida de futebol com as crianças, ou iem alguma tarefa doméstica ou, com sorte, dormindo. Sem religião, não há nenhuma necessidade por igreja, certo?

Talvez. Mas alguns não crentes estão começando a achar que necessitam de algo para os filhos deles. Quando você tem crianças, diz Julie Willey, uma engenheira de design, que você começa a notar que seus colegas de trabalho ou amigos têm uma igreja se reúne para ajudar a ensinar os valores às crianças. Assim todas as semanas, Willey que é budista e e que nunca acreditou em Deus, e o marido dela prendem as quatro crianças deles na minivan azul deles e vão ao Centro da Comunidade Humanista em Palo Alto, Califórnia, para escola dominical ateísta. 
 
De acordo com o Instituto para Estudos Humanistas, 14% dos americanos professam não terem nenhuma religião, e entre a faixa etária de 18 a 25 anos, a proporção sobe para 20%. A vida desta pessoas jovens seria muito mais fácil, do que a dos atéus adultos, dizem, se eles aprendessem desde cedo como responder à maioria dos cristãos nos E.U.A. É importante as crianças não parecerem estranhas, diz Peter Bishop que conduz a classe teen no Centro Humanista em Palo Alto. Outros dizem que a instrução semanal apóia a posição que é natural não acreditar em Deus e lhes dá um lugar para reforçar a moralidade e valores que eles querem que as crianças deles tenham.



O programa pioneiro em Palo Alto começou há três anos atrás, e comunidades em Phoenix, Albuquerque, N.M., e Portland, Orengo, planejam começar trabalhos semelhantes na próxima primavera. O movimento crescente de instituições para crianças de famílias de ateus também inclui Acampamentos de verão em cinco estados mais Ontario, e a Academia Carl Sagan, na Flórida, a primeira escola pública Humanista do país que abriu com 55 crianças no outono de 2005. Bri Kneisley que enviou o filho Damian de 10 anos, acampar em Ohio neste último verão, dá as boas-vindas ao senso de comunidade que estas novas escolhas lhe oferecem: Ele é uma criança de pais de ateu, e ele não é o único no mundo.



Kneisley, 26 anos, uma estudante da Universidade de Missouri, diz que percebeu que Damian precisava aprender sobre secularidade depois que um vizinho lhe mostrou a Bíblia. Damian era bastante convicto quando esse sujeito lhe contou esta surpreendente verdade que eu nunca tinha compartilhado com ele, diz Kneisley. Na maioria dos acampamento tradicionais, o filho dela amava canoagem, além disso, o acampamento ateísta ensinou para Damian pensamento crítico, religiões mundiais e de livres-pensadores (um termo que engloba ateus, agnósticos e outros racionalistas) como o abolicionista negro Frederick Douglass.

O Programa Palo Alto Family usa música, arte e discussão para encorajar expressão pessoal, curiosidade intelectual e colaboração. Em um domingo de outono apode-se encontrar até uma dúzia de crianças de até 6 anos de idade e vários pais que tocam instrumentos de percussão e cantam hinos como Ten Little Indians, em vez de canções como Jesus me ama. Em vez de ouvirem uma história da Bíblia, a classe ê Stone Soup, uma parábola secular.

No corredor na cozinha, as crianças mais velhas se concentram em uma conversação Socrática com o líder Bishop. Ele tentou conseguir que eles vejam como as pessoas são coagidas a renunciar as convicções delas e que poderiam não mudar as mentes delas de fato mas poderiam estar reagindo, uma lição importante para jovens ateus jovens que podem sentir pressão para confessarem acreditam em Deus.



Pais de ateu apreciam este ambiente. Isso é por que Kitty, uma atéia que não quis revelar o último nome para proteger a privacidade das crianças dela, traz à classe de Bishop toda semana. Depois que Jonathan, 13, e Hana, 11, nasceram, Kitty diz que ela se sentia socialmente isolada e até mesmo pensou em experimentar levá-los à igreja. Mas eles estão tendo discussões racionais, então mais confortáveis noCcentro Humanista. Eu sou uma pessoa que não acredita em mitos, Hana diz. Eu aprecio bastante à evidência.

Fonte:

http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1686828,00.html

Notas:

Pais ateus estão preocupados em levar os filhos à Escola Dominical Ateísta para saberem rejeitar o cristianismo. Os pais cristãos estão preocupados em levarem seus filhos à Escola Bíblica Dominical? Pais cristãos tem essa mesma convicção da importância da Escola Dominical que os pais ateus?

Humanismo

Um sistema filosófico de pensamento que focaliza o pensamento, e ações no valor humano. Humanos são considerados basicamente bons e criaturas de razão que podem ser melhores por habilidades humanas naturais de razão e ação. Humanismo secular é um recente desenvolvimento que enfatiza objetividade, razão humana, e padrões humanos que governam arte, economias, éticas, e convicção. Como tal, nenhuma deidade é reconhecida.




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